Desafio / Objectivo
DESAFIOS
- Melhorar e inovar a apresentação ao vivo de um espetáculo, num contexto de modelos de palco repetitivos e esgotados.
- Incorporar ferramentas de inteligência artificial no contexto cultural para promover a inovação, a competitividade e a diferenciação.
- Incorporar diferentes ferramentas de inteligência artificial num espetáculo:
- IA aplicada à automatização e otimização do som.
- IA aplicada à automatização e otimização da iluminação.
- IA aplicada à geração de conteúdos teatrais.
- IA aplicada à automatização da promoção de espectáculos.
OBJECTIVOS
Ser o primeiro espetáculo nacional para todos os públicos que funde inteligência artificial (IA) ao vivo, música rock e muito mais. O concerto integra a IA no enredo, desde avatares hiper-realistas a assistentes de voz programados por IA, incluindo o famoso ChatGPT. O espetáculo é realçado por hologramas humanos 3D sincronizados ao vivo, criação de pinturas ao vivo e uma aplicação móvel para participar no sorteio de pinturas no final do espetáculo. Além disso, o espetáculo integra impressionantes projecções de vídeo, entrevistas, histórias em vídeo e monólogos. Em suma, é um espetáculo musical tecnológico que pretende educar e levar o público a refletir sobre a construção do futuro individual e coletivo.
- Ser o primeiro espetáculo nacional de temática futurista a incorporar a Inteligência Artificial como elemento principal tanto no guião da obra como na geração dos seus conteúdos.
- Ser o primeiro espetáculo nacional a transmitir através da cultura aspectos abstractos do nosso quotidiano baseados sobretudo na inteligência artificial e também nas novas tecnologias e na digitalização da sociedade.
- Promover a pedagogia e a ação reflexiva do espetador sobre a construção do futuro individual e coletivo.
- Aplicar diferentes tecnologias sincronizadas em direto, aplicação móvel, inteligência artificial generativa, projecções de hologramas 3D, Metaverse e streaming.
- Consolidar e fazer evoluir o conceito e o formato "Pseudomusical" no contexto das artes performativas, afirmando-se como uma nova opção inovadora nas propostas de eventos ao vivo.
Solução
É considerado o primeiro espetáculo nacional com uma temática futurista que incorpora a Inteligência Artificial como elemento principal, tanto no guião como no conteúdo da peça. Foram utilizadas ferramentas generativas de "proto-inteligência artificial" e de Inteligência Artificial.
- Ars Magna: Para a criação de música e melodias, foi utilizada a "Ars Magna", uma máquina concebida por Ramón Llull em 1315 com a ideia de automatizar demonstrações e teorias lógicas. É assim considerada a primeira tentativa de automatização da história, um conceito de automatização que a inteligência artificial atual partilha de perto.
- Google Assistant e Alexa: Estes assistentes foram utilizados para gerar áudio a partir de texto e, posteriormente, projetar vídeos da sua intervenção no espetáculo.
- Synthesi.a: Esta plataforma de IA foi utilizada para gerar avatares humanos sintéticos para a incorporação destes em vídeos e para os hologramas humanos 3D projectados no espetáculo.
- ChatGPT, Dall.e2 e Midjourney: Estas IAs generativas foram utilizadas para criar conteúdos de imagem e vídeos que são projectados no espetáculo.
Participação dos cidadãos
O público tem a possibilidade de participar no espetáculo através de uma aplicação móvel, que é descarregada antes do início do espetáculo e que permitirá aos espectadores participar no sorteio de um quadro que o artista pintará durante o espetáculo. No final do espetáculo, a tela será sorteada entre os espectadores que utilizarem a aplicação. Além disso, os espectadores poderão seguir as letras das canções ao vivo e partilhar a sua experiência digitalmente e interagir com as informações disponíveis.
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